quinta-feira, 24 de julho de 2008



Hoje é um dia muito especial para mim. Faz hoje anos que te vi pela primeira vez. Olhei-te e ao fazê-lo tremeram-me as pernas. Emocionada pedi que te colocassem nos meus braços. Senti medo de te deixar cair, tão frágil que eras. Cresceste. Tanto. Tão depressa. Continuo a recordar-te como naquele mágico dia em que nos olhámos e eu fiquei presa ao teu olhar. Inundaste o meu coração de amor. A minha vida de luz. Não sei o que tu viste. Não sei o que sentiste. Talvez medo do mundo que doravante tinhas pela frente? Não devias ter medo porque cá fora, à tua espera estavam todos os que te amam. Os que te amam, incondicionalmente e para sempre. Escrevo estas linhas para te dizer isso mesmo. Que te amo. Que podes contar comigo para sempre e incondicionalmente. Obrigada por existires e partilhares comigo a tua vida. Sê feliz e eu serei feliz. Muitos parabéns !!!
Mil beijinhos salpicados de ternura.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Oh Maddie !!! que justiça tão injusta ...

***
Era de calcular. Mais um processo arquivado, nesta nossa república das bananas. O caso da pequena Maddie McCann chegou ao fim, ou melhor: deram-no por encerrado. Como a tantos outros ...
***
Era de prever este desfecho dado que, para aqueles que não são tótós, foi bastante notório existirem, desde o desaparecimento da criança altos e poderosos interesses para que tal acontecesse. Polícia e governantes estrangeiros ditaram regras e imiscuiram-se num crime, cometido em Portugal. A imprensa inglesa passou atestados de incompetência aos investigadores portugueses. Governos de dois países conversaram sobre o caso (!).
***
Que estranho caso este! É verdade que, infelizmente todos os dias desaparecem crianças em Portugal. E no mundo inteiro. É verdade que, diáriamente existem crianças maltratadas, selváticamente agredidas, mortas, estropiadas. E também crianças mortas pela fome e pela guerra. Pela maldade e cobiça dos homens.
***
Mas isso não deve impedir que nos indignemos. Nem que não ousemos pedir contas, a quem de direito. Mesmo que seja um caso isolado, uma só criança, seja ela loira ou morena, branca ou negra, portuguesa ou estrangeira, rica ou pobre, devemos querer saber o que aconteceu, porquê e por quem. Podemos e devemos indignar-nos com a justiça que temos, rejeitá-la e exigir mais dignidade às instituições que nos servem.
***
Brigas entre o Ministério Público, os senhores Juízes e a Polícia Judiciária são o pão nosso de cada dia, para nossa vergonha e mal dos nossos pecados. Os interesses corporativos sobrepõem-se, cada vez mais ao bom senso, à lei e à justiça. Já basta!
***
Zangam-se comadres e descobrem-se (???) verdades. Escrevem-se livros. Trocam-se mimos na praça pública. Nada disso é assim tão importante. O mais importante é saber o que aconteceu a Maddie. O que aconteceu e continua a acontecer a todas as outras crianças, mesmo que não se chamem Maddie, nem sejam loiras, nem estrangeiras, nem ricas.
***

domingo, 20 de julho de 2008

Gosto e Desgosto


Sempre que gosto
de alguém
gosto e desgosto
de mim
fico ao contrário
do mundo
dos apaixonados
ao contrário de tudo,
de todos ... até de mim .
***
Guardo no meu armário
dos sonhos
certos pesadelos
sem nexo
olho-me num espelho
convexo
remexo na gaveta
das recordações
abro um velho livro,
e arrepio-me ao tocar
no pó duma borboleta
morta pelo ciúme
de um amante tresloucado.
***
Ouço ao longe, vagamente
o queixume de algo
ou alguém
que mal diviso mas pressinto
distante a sirene de um barco
apita longamente um aviso
de uma vaga mais alterosa.
A Sul.
***
A maresia da madrugada
que ficou presa nos meus cabelos
secou ao vento agreste
que agitou o mar azul
soprando de forma poderosa
e num lamento sem fim
se acercou de mim
vindo de leste.
***
Palavras ternas e amargas
outrora ditas e escutadas
certas ou erradas
ecoam em mim
ora em poemas de doçura
ora em pensamentos de desvario
fazendo-me pensar
que o amor tanto pode ser poema
ou algema
tornando tão difícil o amar.
transformado em folhetim de ternura
ou em cruel sepultura
de desejos sufocados
por eternos enamorados.
***
Assim
sempre que gosto
de alguém
gosto e desgosto
de mim
ficando apenas só
comigo ... no fim!


Para o meu amigo R.C.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Édith Piaf - o rouxinol de França


Conhecida como o rouxinol de França, o pequeno pardal ou o pequeno passarinho devido á sua frágil aparência Édith Piaf, dona de uma voz incomparável é uma das cantoras francesas que eu mais admiro.
Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, nasceu em Paris em 1915 e morreu em Grasse em Outubro de 1963. Cantora francesa de música de salão e variedades, foi conhecida a nível internacional pelo seu grande talento no estilo francês da chanson. As suas canções expressavam de uma forma bastante óbvia a sua trágica história de vida. Entre os seus maiores sucessos estão "La vie en rose", "Hymne à l'amour", "Milord", e "Non, je ne regrette rien". Participou também em filmes e em peças de teatro.
***
Édith nasceu em Belleville, num bairro de imigrantes da capital francesa. A sua mãe Annetta Giovanna Maillard, cantava nas ruas e em cafés com o pseudónimo de Line Marsa. O seu pai Louis-Alphonse Gassion trabalhava no circo como contorcionista e tinha também um passado teatral. Ainda pequena, Édith foi deixada pela sua mãe, com a sua avó materna. Pouco tempo depois o seu pai, regressado da guerra, encontrou-a doente. Pediu à sua mãe que cuidasse de Édith para ele poder voltar para o Exército Francês (em 1916). A avó paterna de Édith na época trabalhava num bordel, o que fez com que Édith tivesse contacto com prostitutas e com os seus clientes, facto que ocasionou nela um profundo impacto, tanto ao nível da personalidade como da própria visão da vida.
***
Em 1919, o seu pai volta da guerra, vai buscá-la e retoma a sua vida artística como contorcionista. Édith acompanha-o e ajuda-o nas ruas e mais tarde em pequenos circos itinerantes. Não demorou muito que ela não começasse a cantar pelas ruas sozinha. Aos 17 anos, Édith apaixonou-se por Louis Dupont com quem teve uma filha, Marcelle, que acabaria por morrer de meningite aos dois anos de idade.
***
Em 1935, ela conhece Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa. Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se tornou na sua marca registada como roupa de apresentação. Ele também fez uma enorme campanha para a noite de estréia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na presença de várias celebridades, como o actor Maurice Chevalier. A sua apresentação em cabarés possibilitou-lhe gravar os seus dois primeiros discos naquele mesmo ano, um deles escrito por Marguerite Monnot, que Piaf acabou conhecendo no cabaré de Leplée e que se tornou sua parceira além de grande e fiel amiga para toda a vida.


No ano seguinte, em 1936, Piaf assina contrato com a Polydor e lança o seu primeiro disco "Les Mômes de la Cloche", que se transforma num sucesso imediato. Mas em Abril desse mesmo ano, Leplée é assassinado na sua casa, Piaf é interrogada e acusada de cumplicidade no seu assassinato, acabando por ser absolvida mais tarde. Leplée foi morto por bandidos que tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf, o que gerou uma atenção negativa sobre ela por parte da imprensa, ameaçando, assim a sua carreira.Para limpar a sua imagem, ela recrutou Raymond Asso, com quem, mais tarde, também viria a envolver-se romanticamente. Foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Monnot canções que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas.
***
Em Março de 1937 Édith estreia-se como cantora de música de salão, e torna-se imediatamente uma grande vedeta da canção francesa, adorada pelo público e difundida pela rádio. Ainda no fim da década de 30, Piaf triunfa na Bobino, famoso music-hall parisiense, assim como no teatro em 1940 na peça de Jean Cocteau "Le Bel Indifférent", escrita especialmente para ela, em que contracenou com o seu então companheiro, o actor Paul Meurisse. Édith começa aí a conhecer pessoas famosas como o poeta Jacques Borgeat.
Em 1944 em Paris, ela descobre o jovem cantor Yves Montand que viria a ser seu parceiro e amante. Dentro de um ano ele torna-se num dos cantores mais famosos de França. Piaf acaba o relacionamento quando ele está perto de alcançar o mesmo sucesso dela. Ainda em 1944 o pai de Piaf morre, e, no ano seguinte, ela também perde a sua mãe.
Édith começa a escrever canções, sendo auxiliada por compositores na parte musical. Contudo, em 1945, Piaf escreveu, sem a ajuda de quem quer que seja, um de seus primeiros títulos: "La Vie en Rose", gravada em 1946 é a canção mais célebre dela e tornou-se num clássico.

Nesse tempo Piaf fazia muito sucesso em Paris e por toda a França. Após a guerra, tornou-se famosa internacionalmente, actuando pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. Entretanto, no início ela teve pouco sucesso entre o público norte-americano. Mas, após a publicação de um artigo de um proeminente crítico de Nova Iorque, Piaf viu o seu sucesso crescer ao ponto da sua popularidade a levar a apresentar-se oito vezes no Ed Sullivan Show e duas vezes no Carnegie Hall.
***
No aspecto amoroso Édith Piaf teve vários romances. Os mais conhecidos foram com Marlon Brando, Yves Montand, Charles Aznavour, Théo Sarapo, Georges Moustaki e Marcel Cerdan.
Numa tournée em Nova Iorque, em 1948, conhece o pugilista francês Marcel Cerdan, com quem inicia um tórrido romance. Cerdan vivia em Marrocos e morreu num acidente de aviação em 1949 num voo de Paris para Nova Iorque, onde a iria reencontrar. Arrasada pelo sofrimento, Édith Piaf toma fortes doses de morfina. O seu grande sucesso "Hymne à l'amour" e "Mon Dieu", foram cantados por Édith em sua memória. Marcel Cerdan é tido como o grande amor da sua vida. Em 1951, o jovem cantor Charles Aznavour converte-se em seu secretário, assistente, chofer e confidente. Ela ajudou-o na sua carreira, levando-o em tournée pelos Estados Unidos e por França, tendo gravado algumas de suas músicas. Em 1952 casa-se com o célebre cantor francês Jacques Pills, do qual se divorcia em 1956.
Começa uma história de amor com Georges Moustaki ("Jo"), que Édith lança para a música. Ao seu lado sofreu um grave acidente automobilístico no ano de 1958 e piora o seu já deteriorado estado de saúde e a sua dependência da morfina. Édith grava um novo sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
***
Uma vida de boémia, as privações na infância, o vício da morfina e o hábito do álcool, formaram uma combinação perigosa que pôs um fim precoce à vida da cantora Édith Piaf, falecida aos 47 anos de idade. Já doente, retirara-se de Paris, de um apartamento que ocupava há muitos anos, para ir morrer perto de Grasse, no dia 10 de outubro de 1963. Com ela a França perdeu a maior das suas chansonnières. Cantora e compositora imortal, as suas letras retrataram, em tom de drama ou de alegre sátira, uma boa parte da história social e amorosa dos parisienses do século XX, levando a sua voz peculiar, inconfundível e tornada universal a todas as partes do mundo, como símbolo do renascimento francês depois da desastrosa experiência da IIª Guerra Mundial. Édith Piaf está sepultada no cemitério do Père-Lachaise, em Paris.

Fonte: wikipédia / outros sites internet

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Que venham mais bébés !!!


Recados Para Orkut - RecadosOnline.com



Ontem a minha amiga Suspeita do blogue http:/suspeitas.blogs.sapo.pt/ foi mãe pela 1ª vez.
Deu à luz o pequeno P. um menino muito fofinho e saudável. Assim a Suspeita acaba de contribuir para o aumento da natalidade de que o nosso país tanto necessita. Agora que começaste amiga que venham mais bébés. Claro que a seu tempo, não te assustes !!!
*
À jovem mamã, ao seu "gajo", um papá babado e ao P. envio um grande beijinho de parabéns e votos de muitas felicidades.
*
Envio também um beijinho à minha amiga Luana do blogue http://consentimentos.blogs,sapo.pt e imagino como deve andar nas nuvens.
*
Um abraço da paginadora

sábado, 5 de julho de 2008

As crianças são o melhor do mundo

Enquanto estou a escrever este pequeno texto está a decorrer a habitual festinha do jardim de infância do meu bairro. A janela está aberta e até mim chegam as músicas infantis, cantadas por miúdos e graúdos. Assistem os pais e também muitos avós ( o que é bom ), embevecidos com as representações teatrais, rodinhas e cantigas das suas crianças. De vez em quando não resisto a dar uma espreitadela. Muitas das crianças são minhas vizinhas outras estou habituada a encontrá-las a caminho de um pequeno parque infantil próximo, que faz as suas delícias. Ainda ontem me cruzei com o grupo dos mais pequeninos, em fila indiana, agarrados aos bibes uns dos outros com uma mão, enquanto a outra segurava ou um pequeno brinquedo ou a ... chucha.
Lindas! Onde há crianças por perto há sempre alegria, brincadeira, muita animação. Agora é tempo de férias, de descanso para retemperar forças para o próximo ano, o que para muitos significa sair do jardim de infância e ingressar no 1º ano do ensino básico. Por isso criançada aproveitem bem as férias e divirtam-se.
Como o tema deste post são as crianças lembrei-me do que prometi, a dois grandes amiguinhos meus na passada semana e assim publico aqui dois trabalhos seus, sob anonimato, como prometido evidentemente.
O primeiro trabalho é uma tela pintada no colégio pelo meu amiguinho D. de 6 anos e que reproduz de uma forma assombrosa - eu não o conseguiria fazer - uma tela de Cézzanne, de que desconheço o título e o ano em que foi pintada. Quem o souber agradeço que me informe por favor. Exponho também a tela de Cézzanne para melhor se visualizarem as semelhanças entre ambas.
O segundo trabalho é uma história feita pela minha amiguinha I. de 10 anos, que eu admiro muito, porque sempre a tenho incentivado, durante algumas das nossas conversas sobre a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita. Começando a gostar de ler desde cedo e tendo por hábito escrever pequenas histórias consegue-se ser o que ela é: uma aluna cinco estrelas a língua portuguesa (como aliás o é nas restantes disciplinas).



EIS OS RESPECTIVOS TRABALHOS:
  1. As Telas


Cézzanne

D. - 6 anos

2. A História

"A menina Antónia"

Era uma vez uma menina chamada Antónia. Antónia era princesa de Portugal, seus pais o José e a Maria eram os reis, Antónia era muito feliz. Brincava com as suas amigas Francisca e Mariana, as gémeas. Elas brincavam muito, eram as melhores amigas. Antónia saía do castelo todos os dias muito cedo para se encotrar com as suas amigas ao pé da fonte do jardim, era lá que elas se juntavam para brincarem.

Elas adoravam aquele jardim, porque para além de ser o jardim mais bonito que elas jamais conheceram e de ter o mais lindo cantar dos passarinhos e as mais bonitas flores do mundo foi lá que elas se conheceram. Foi numa bela tarde de primavera quando Antónia passeava com os seus pais, ela viu as gémeas perdidas e como o seu coração era muito bondoso sentiu obrigação de as ajudar. Foi ter com elas e ajudou-as a encontrar os pais, desde então ficaram as melhores amigas para sempre, elas eram inseparáveis.

Mas um dia quando Antónia chegou ao jardim as amigas ainda não tinham chegado, Antónia ficou admirada porque elas eram sempre as primeiras a chegar, mas Antónia achou que elas se deviam ter atrasado e esperou, esperou e nada, as gémeas nunca mais chegavam. Antónia ficou preocupada e foi a casa delas. Quando chegou à casa das suas amigas só havia caixotes por todo o lado, Antónia perguntou às amigas o que se passava e elas lavadas em lágrimas disseram-lhe que os seus pais tinham arranjado um trabalho melhor em França e que, infelizmente elas iriam mudar-se, para lá viver.

Antónia nem queria imaginar como seria se as amigas se fossem embora, por isso disse-lhes que iria pedir aos seus pais José e Maria, uma vez sendo reis para arranjar um trabalho ainda melhor aos pais das amigas, mas não ia valer a pena, eles estavam mesmo decididos e Antónia não podia fazer nada e ainda por cima eles iam já amanhã para França.

Antónia foi para casa muito triste, passou o dia trancada no quarto e nem queria comer. No dia seguinte Antónia levantou-se muito cedo para se ir despedir das amigas mas já era tarde demais, elas já tinham embarcado para França. Antónia ainda estava mais triste por nem sequer se ter despedido das amigas.

Os seus pais começavam a ficar preocupados com a filha e achavam que ela estava muito triste e sózinha, por isso resolveram dar-lhe uma maninha, quando Antónia soube , por um lado ficou feliz mas por outro achava que a sua irmã não iria conseguir substituir as amigas.

Passaram-se nove meses e a sua irmãzinha estava prestes a nascer, até que numa tarde de primavera no mesmo dia em que tinha conhecido as amigas a sua mana tinha nascido, Antónia foi chamada à sala de partos e quando pegou na sua irmã e a olhou nos olhos percebeu que uma irmã ou um irmão era a melhor coisa do MUNDO e também percebeu que não havia amigo ou amiga alguma que fosse capaz de substituir o amor de irmãos.

I. - 10 anos

xxx

Então que acham? Estamos ou não perante dois belos trabalhos? Parabéns aos meus dois amiguinhos. Realmente as crianças são o melhor do mundo. Há pois que contribuir para que o mundo em que vivemos seja também o melhor dos mundos para as crianças.

Um abraço