domingo, 24 de junho de 2007

Afonso Henriques , o Conquistador

Faz hoje, precisamente dia 24 de Junho 879 anos que foi travada a Batalha de S. Mamede, perto de Guimarães. Esta batalha travou-se entre Afonso Henriques, em defesa do condado Portucalense, contra a sua mãe Teresa de Leão e o conde galego Fernão Peres de Trava em 1128. Esta foi uma das várias batalhas que decidiram o destino deste nosso pequeno rectângulo luso e contribuíram para a independência de Portugal, embora essa independência apenas tenha sido reconhecida por Castela em 1143. Afonso Henriques , filho do Conde de Portugal D. Henrique e de D. Teresa, infanta de Leão , nasceu em 25 de Julho de 1109, presumivelmente em Guimarães, embora haja quem defenda que a terra que o viu nascer tenha sido Viseu (Mariana Oliveira escreveu uma obra em que defende esta tese).
O primeiro rei de Portugal casou com D. Mafalda de Sabóia, por volta do ano de 1146, foi o fundador da Dinastia de Borgonha ou Afonsina e sucede-lhe no reinado o seu filho D. Sancho I. D.Afonso Henriques foi proclamado Rei de Portugal em 1139, tendo iniciado o seu reinado em 5 de Dezembro de 1143. O fundador da nacionalidade portuguesa veio a falecer em 6 de Dezembro de 1185. O Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra guarda o seu túmulo, ao lado do seu filho e sucessor Sancho I.


NOTA: Para quem gosta de romances históricos, como é o meu caso pode procurar nas livrarias o romance épico sobre a vida de Afonso Henriques, obra de Maria Helena Ventura, intitulada " Afonso O Conquistador ", o livro foi editado pela Saída de Emergência, já durante este ano. A FNAC tem-no à venda por 15,98 €. Boas leituras.

"Esta é a história de um homem, do seu sonho e do nascimento de uma nação. Esta é a história de Afonso Henriques e, como tal, a história de todos nós"


in Afonso, O Conquistador


quinta-feira, 21 de junho de 2007

TGV Português


Olá cá estou eu novamente. Hoje com uma grande , grande ideia.
Agora que já se fala um pouquinho menos na OTA (ou seja naquele supermegafixe aeroporto a ser construído na OTA e pago pelos OTÁRIOS) e já se começa a falar um pouco mais no TGV ( aquilo que dizem ser uma espécie de comboio rápido mas um pouco carote ), venho eu com uma pequena sugestão.
E se embarcássemos todos num transporte mais modesto, pequeno e pobrezinho como nós? Optávamos pela sugestão apresentada acima , poupávamos algum dinheirito para o próximo ano, que também vai ser de lascar, faríamos umas férias de arromba a visitar o Portugal dos pequeninos, e sempre sobrava algum para em caso de sufoco socorrermos o nosso sempre subestimado Ministro das Finanças.
Não seria uma boa ideia ?

Um abraço

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Maneira de bem sonhar

"- Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã. Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje.

- Nunca penses no que vais fazer. Não o faças.

- Vive a tua vida. Não sejas vivido por ela. Na verdade e no erro, no gozo e no mal-estar, sê o teu próprio ser..."

Bernardo Soares in Livro do Desassossego

Oh meus amigos adiar e não fazer tanta coisa chata, no nosso dia-a-dia seria o cúmulo da felicidade. Mas como nós, pobres mortais vivemos num mundo chato, perigoso, cinzento e opressivo isso não é possível a não ser em sonhos.
Por hoje é melhor retirar-me, vou ver se caio nos braços de Morfeu em busca de alguma felicidade.
Um abraço

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Assim, sem nada feito e o por fazer


Assim, sem nada feito e o por fazer
Mal pensado, ou sonhado sem pensar,
Vejo os meus dias nulos decorrer,
E o cansaço de nada me aumentar.

Perdura, sim , como uma mocidade
Que a si mesma se sobrevive, a esperança,
Mas a mesma esperança o tédio invade,
E a mesma falsa mocidade cansa

Ténue passar das horas sem proveito,
Leve correr dos dias sem acção,
Como a quem com saúde jaz no leito
Ou quem sempre se atrasa sem razão.

Vadio sem andar, meu ser inerte
Contempla-me, que esqueço de querer,
E a tarde exterior seu tédio verte
Sobre quem nada fez e nada quer.

Inútil vida, posta a um canto e ida
Sem que alguém nela fosse, nau sem mar,
Obra solenemente por ser lida,
Ah, deixem-me sonhar sem esperar!


Fernando Pessoa in Cancioneiro

Hoje deixo-vos este poema de Pessoa, sinto-me melancólica e pouco sociável. Prometo que amanhã já andarei por aí a pular de contente. Mas hoje... também sinto os meus dias nulos decorrer, e o cansaço de nada me aumentar.
Um Abraço!

terça-feira, 12 de junho de 2007

As minhas páginas secretas

Nestas páginas secretas que hoje se começam a publicar poderão ser lidos pequenos textos de grandes autores, poesia dos nossos maiores, relatos de histórias cor-de-rosa, ou de qualquer outra cor que lhe venha a suceder, mexericos do dia-a-dia, verdades inconvenientes e até algumas maldades inconsequentes, ou seja...
TUDO AQUILO QUE ME DER NA REAL GANA!
Sou uma mulher assumidamente quarentona, curiosa mas não cusca, sou também refilona e algumas vezes inconveniente.
Adoro ler de tudo um pouco, especialmente nas entrelinhas, ultimamente tenho andado mais interessada em romances históricos e em sátiras e novelas políticas da actualidade. Na poesia adoro Pessoa e todos os seus, tenho por Eça uma grande estima. Mas prometo não ficar por aí porque existem imensas páginas secretas ainda por desvendar.
As palavras que vos direi terão sempre, obviamente algum sentido, muitas vezes duplo. Também aqui trarei algumas imagens que nos façam rir ou chorar, muitos desabafos e alguma ironia.
Estava a esquecer-me de referir que pertenço àquele minúsculo grupo de portugueses ( aí umas 800 000 alminhas ) que habitam na parte mais inóspita deste país, onde não existe nada a não ser deserto, com imensa areia... que alguns ainda teimam em nos atirar para os olhos. Daí a minha sede intensa por iniciar estas páginas secretas, assim fico à espera do vosso contributo, almas inquietas como a minha, para tornarmos menos áridas estas páginas porque divulgar é preciso!
Um abraço.

Apresentação

Quem sou eu?
Sou uma mulher assumidamente quarentona, muito curiosa mas sem chegar a cusca. Por vezes também sou refilona e inconveniente. Adoro ler de tudo um pouco e muito especialmente nas entrelinhas.
Ultimamente ando mais interessada em romances históricos e em sátiras e novelas políticas da actualidade. Na poesia adoro Pessoa e todos os seus. Tenho por Eça uma grande estima. Mas prometo não me ficar por aqui porque há muitas páginas secretas por desvendar.
Neste espaço poderão ser lidos pequenos textos de grandes autores, poemas dos nossos maiores, relatos cor-de-rosa ou qualquer outra cor que lhe venha a suceder. Poderão também aqui surgir mexericos do dia-a-dia, verdades inconvenientes e até algumas maldades inconsequentes, ou seja TUDO AQUILO QUE ME DER NA REAL GANA.

As palavras que sempre vos direi procurarão ter, como é óbvio algum sentido, muitas vezes duplo. Tentarei aqui trazer imagens que nos façam rir e chorar, alguns desabafos e muita ironia.
Ah!Quase me esquecia de referir que pertenço a um minúsculo grupo de portugueses (mais ou menos umas 800 000 alminhas), que habitam na parte mais inóspita deste país, onde não há nada, só deserto com imensa areia...que alguns teimam em nos atirar para os olhos. Por esse motivo esta minha sede intensa por estas páginas secretas.
Fico à espera também do vosso contributo para tornar algumas destas páginas menos secretas porque divulgar é preciso!