sábado, 3 de maio de 2008

Lembrança de um amor antigo


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Folheio as páginas devagar, como se fosse toda a minha vida que precise revolver. O perfume ainda perdura dentro delas, almas gémeas, irmãs minhas tão abandonadas, desde que no seu seio deixei aquela flor, lembrança de um amor antigo, que o coração teimou em esquecer. Páginas agora relembradas, cuja fragância aspiro, já sem sofrer, sem temer que fantasmas idos voltem novamente para me assombrar. Mas hoje já nada resta. Nem perdão! Nem castigo!



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