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Das minhas janelas para o mundo
Queridos amigos
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Estive por uns dias (poucos) afastada da nossa bloguelândia, no intuíto de retomar as páginas, com mais alento após estas minhas miniférias. Não cheguei a sair do país e nem sequer rumei este ano ao Algarve. Os tempos são de crise e a disposição também não esteve grande coisa. Tentei descansar o mais possível, ler bastante, sair com amigos, conviver mais com familiares, brincar com as crianças da família. Em suma: abstrair-me da realidade. Nem sequer aos amigos da blogosfera visitei ou respondi. Peço aqui e agora desculpas pelo facto.
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Agora eis-me de volta à realidade nua e crua e, após este curto interregno dou de caras com o mesmo país triste e apagado que, devido à crise nem o turismo conseguiu reanimar como deveria. Que remédio curará esta depressão, este cinzentismo acentuado que nos persegue? Ao país e ao mundo! Os focos de violência e de injustiça continuam a assombrar os nossos dias. Chegámos ao ponto de sentirmos medo do futuro. Por nós e pelos nossos filhos.
0Que monstro criámos à nossa volta ou que deixámos que criassem? Onde está a equidade, a justiça e a paz que era suposto que o "pensar global" nos trouxesse? Isto, claro para todos aqueles que, de entre nós acreditaram nesse conto de fadas.
0Dá nitidamente para ver que muitos sonhos que acalentámos foram ficando pelo caminho, por culpa daqueles que se apoderaram deles e os conspurcaram mas, também por nossa culpa que, pouco a pouco fomos deixando que tal acontecesse. Resta-nos a firmeza dos nossos ideais e a aposta de que ainda não é tarde de mais para atingirmos os nossos objectivos. A finalidade de tudo isso? A construção de um mundo melhor, mais são e mais limpo. Deliro? Chamam-me louca? E eu ralada!
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Um abraço bem paginado.
4 comentários:
A vida é bela
Nós é que damos cabo dela
Os tempos estão complicados, mas havemos de dar a volta, ainda nos sobra uma réstia de esperança para o futuro.
BJS
Pois é amiga, os ventos que sopram não trazem boas notícias mas não podemos nem devemos deixar-nos abater por isso. Temos filhos, netos, sobrinhos que precisam de nós para que o futuro seja menos cinzento e possam continuar a acreditar nos seus ideais, naqueles que lhes temos transmitido.
Mil beijinhos
Voltei para falar das minhas gentes, da minha terra, das memórias vivas e reais que perduram na minha alma e no meu coração.
Beijinhos
Minha Amiga,
Não gosto desta tua ausência... preocupa-me, deixa-me inquieta, sei que se estivesses bem estarias aqui connosco. Ou estarei enganada?No fundo, prefiro estar enganada.
Dá notícias e recebe um abraço.
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