quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Eis -me de volta à realidade

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Das minhas janelas para o mundo



Queridos amigos
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Estive por uns dias (poucos) afastada da nossa bloguelândia, no intuíto de retomar as páginas, com mais alento após estas minhas miniférias. Não cheguei a sair do país e nem sequer rumei este ano ao Algarve. Os tempos são de crise e a disposição também não esteve grande coisa. Tentei descansar o mais possível, ler bastante, sair com amigos, conviver mais com familiares, brincar com as crianças da família. Em suma: abstrair-me da realidade. Nem sequer aos amigos da blogosfera visitei ou respondi. Peço aqui e agora desculpas pelo facto.
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Agora eis-me de volta à realidade nua e crua e, após este curto interregno dou de caras com o mesmo país triste e apagado que, devido à crise nem o turismo conseguiu reanimar como deveria. Que remédio curará esta depressão, este cinzentismo acentuado que nos persegue? Ao país e ao mundo! Os focos de violência e de injustiça continuam a assombrar os nossos dias. Chegámos ao ponto de sentirmos medo do futuro. Por nós e pelos nossos filhos.
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Que monstro criámos à nossa volta ou que deixámos que criassem? Onde está a equidade, a justiça e a paz que era suposto que o "pensar global" nos trouxesse? Isto, claro para todos aqueles que, de entre nós acreditaram nesse conto de fadas.
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Dá nitidamente para ver que muitos sonhos que acalentámos foram ficando pelo caminho, por culpa daqueles que se apoderaram deles e os conspurcaram mas, também por nossa culpa que, pouco a pouco fomos deixando que tal acontecesse. Resta-nos a firmeza dos nossos ideais e a aposta de que ainda não é tarde de mais para atingirmos os nossos objectivos. A finalidade de tudo isso? A construção de um mundo melhor, mais são e mais limpo. Deliro? Chamam-me louca? E eu ralada!
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Um abraço bem paginado.

4 comentários:

ferroadas disse...

A vida é bela
Nós é que damos cabo dela

Os tempos estão complicados, mas havemos de dar a volta, ainda nos sobra uma réstia de esperança para o futuro.

BJS

Isamar disse...

Pois é amiga, os ventos que sopram não trazem boas notícias mas não podemos nem devemos deixar-nos abater por isso. Temos filhos, netos, sobrinhos que precisam de nós para que o futuro seja menos cinzento e possam continuar a acreditar nos seus ideais, naqueles que lhes temos transmitido.
Mil beijinhos

Isamar disse...

Voltei para falar das minhas gentes, da minha terra, das memórias vivas e reais que perduram na minha alma e no meu coração.

Beijinhos

Meg disse...

Minha Amiga,
Não gosto desta tua ausência... preocupa-me, deixa-me inquieta, sei que se estivesses bem estarias aqui connosco. Ou estarei enganada?No fundo, prefiro estar enganada.
Dá notícias e recebe um abraço.