Cinco versos dum poema
Cinco tons duma paisagem
Cinco fracções dum teorema
Cinco dedos de mensagem
Cinco sentidos em vela
à janela do meu corpo
Cinco pétalas dum mal-
mequer que muito bem te quis
Cinco quinas dum país
que sete castelos tem
cada qual com seu condado
um para cada morgado
ou cada filho da mãe
Lopes Morgado in Canto de Sol e Sal - Diário do meu país -
Abril 1983
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Lisboa, 12 de Janeiro 1977
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domingo, 26 de agosto de 2007
REZA
Eduardo Olímpio in Às Cavalitas do Tempo
Mini-Crónicas Maio de 1974
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sábado, 25 de agosto de 2007
EPC versus Torga
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21:01
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quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Para recordar
Imagem enviada por amigos via mail
AINDA SE LEMBRAM DO DESERTO? DO TGV? DAQUELE SENHOR ANAFADO E MÍOPE QUE SÓ VIA AREIA?
MAS OS ALENTEJANOS NÃO SÃO OS CAMELOS!
PARA QUE CONSTE E NÃO SE APAGUE A MEMÓRIA.
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00:09
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Sejam Bem-vindos
Mapa da cidade
Praça do Geraldo
Fonte Henriquina situada
na Praça Grande ou do Giraldo
Entrada da Sé de Évora
Igreja dos Meninos da Graça
Campo nos arredores da cidade
Vista aérea da cidade
Um abraço do tamanho do mundo
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16:46
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terça-feira, 14 de agosto de 2007
Triste e revoltada

Campanha da Amnistia Internacional
Como hoje estou triste e revoltada apenas vos deixo estas imagens com um grande abraço para todas/os.
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22:05
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Marcadores: amizade, brinquedos seguros e pacíficos, crianças, princípezinho, violência doméstica
Promessa de ontem
O prometido é devido:
- O poema de ontem intitulado Condição
foi retirado do Diário II, que Miguel Torga
escreveu em 1943.
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01:02
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Marcadores: Miguel Torga, poema
Torga para sempre
Dies Irae
Apetece cantar, mas ninguém canta.
Apetece chorar, mas ninguém chora.
Um fantasma levanta
A mão do medo sobre a nossa hora.
Apetece gritar, mas ninguém grita.
Apetece fugir, mas ninguém foge.
Um fantasma limita
Todo o futuro a este dia de hoje.
Apetece morrer,mas ninguém morre.
Apetece matar, mas ninguém mata.
Um fantasma percorre
Os motins onde a alma se arrebata.
Oh! maldição do tempo em que vivemos,
Sepultura de grades cinzeladas,
Que deixam ver a vida que não temos
E as angústias paradas!
Miguel Torga in Cântico do homem
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00:42
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domingo, 12 de agosto de 2007
Centenário do nascimento de Miguel Torga: Homem Escritor e Poeta
O menino que nasceu faz hoje cem anos numa modesta casa na freguesia de S. Martinho de Anta não se chamava ainda Miguel Torga. Nasceu como Adolfo Correia da Rocha e conheceu desde muito cedo a vida de trabalho , aos seis anos foi mandado para o Porto como criado de servir de uma família burguesa, não gostou da servidão o menino que estava habituado à liberdade, imensidão e paz da sua terra transmontana. Aos13 anos foi enviado para o Brasil para trabalhar na fazenda de um tio. Também não gostou muito desta esperiência de trabalhar para um familiar em troca do pagamento dos seus estudos. Embora lhe ficasse grato porque era enorme a sua sede de aprender!
Regressado a Portugal o tio continuou a pagar-lhe os estudos e mais tarde em Coimbra cursou medicina e formou-se. Foi na baixa da cidade de Coimbra, onde viveu a maior parte da sua vida que abriu um consultório como médico especialista de ouvidos, nariz e garganta. Nesse consultório no intervalo das consultas ia escrevendo a sua obra. E que obra!
O Dr. Rocha só em 1934 começou a ser conhecido como Miguel Torga. Preferiu sempre editar pessoalmente as suas obras, custeando-as do seu bolso. Daí talvez a ideia de alguns o acharem solitário e sovina mas os amigos dizem que era um homem generoso, íntegro e solidário como poucos. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre Miguel Torga pode começar por ler a sua obra de cariz autobiográfico "A Criação do Mundo". Eu conheço à muitos anos algumas obras deste transmontano rijo e amigo do mundo rural que tão bem retrata nos seus livros. O primeiro contacto foi nos bancos da escola onde hoje, infelizmente não consta dos programas escolares. Ai a Educação e a Cultura deste país!
Por hoje fico por aqui, neste pequeno texto introdutório, volto amanhã ou nos próximos dias com o mesmo tema porque a melhor homenagem que se pode fazer a Miguel Torga é ler os seus livros. É isso que agora vou fazer mas antes deixo-vos uma prenda... e um desafio. Alguém sabe em que obra se encontra este poema?Se não souberem não faz mal, da próxima vez que aqui falar de Torga eu digo. Prometo!
É de pedra esta triste melodia
Onde rasgo o volume do meu canto;
É dum granito negro que vigia
A pureza,maciça do meu pranto.
Dura
Solitária e cerrada,
Tem beleza e ternura,
Mas é fraga pisada ...
Fraga velha e batida
Pela dor dos almocreves e carreiros,
Só nela eu posso eternizar a vida,
Minha e dos companheiros...
Coimbra, 20 de Março de 1943
Miguel Torga
Boas leituras e...
Um abraço fraterno e solidário
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18:35
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Marcadores: Adolfo Correia da Rocha, Centenário de nascimento, Miguel Torga
Bom dia a todos
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12:29
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sábado, 11 de agosto de 2007
Pavloviana
Animação de Alexandre Bersot
exibida no Anima Mundi
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19:30
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sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Em poucas palavras
Hoje apenas vos deixo estas imagens, prometo que volto amanhã. Com mais imagens e também texto.
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21:36
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