O Diário do Sul de hoje dá conta do lançamento de duas novas publicações:
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Publicações
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Marcadores: livros, publicações, revistas
Universidade sénior de Évora
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Marcadores: Celeste Avó Charneca, lições de vida, quadras, Universidade Sénior de Évora
segunda-feira, 23 de julho de 2007
feito de fragmentos, estilhaçado em mil pedaços
ele reflecte não a sombra do que sou agora
mas sim a imagem de outrora, do que já fui
noutra vida feita de momentos tão banais
alimentada por um caudal de força e de alento.
que se comprime, espraia de novo
beijando o que a ele não pertence
e depois se deixa levar pelo vento.
vive agora a solidão repleta de saudade e de frio
vivem dias compridos e sempre iguais
porque nada é pouco, nada é demais
nesta vertigem de lamento e de vazio que me oprime.
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Uma imagem pode valer por mil palavras. Assim dedico estas duas fotos a todos os alentejanos, e também a todos os que visitam esta página.
Um abraço do tamanho do mundo.
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Marcadores: fotos de paisagem; fotos de espiga
domingo, 15 de julho de 2007
Eleições autárquicas de Lisboa
Pois é!
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Marcadores: abstenção, eleições autárquicas, Lisboa
Baú de recordações II
No país do meu sonho existe vida
força, alento e utopia,
coragem, misturada com ternura
num caldeirão de alquimia
onde renasce em cada dia,
e em cada olhar
uma cascata de água pura,
um fogo fátuo, a brilhar
no negrume da noite escura.
Liberdade, paz e aventura
em mar calmo, em maré cheia,
que os corações vem alegrar.
E os sentidos acende e incendeia.
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Marcadores: baú de recordações, país do sonho, recordação, utopia
Eleições autárquicas em Lisboa
- Previsão de uma abstenção elevada para a Câmara de Lisboa, que poderá atingir ou mesmo ultrapassar os 60%.
- Os políticos profissionais parecem agora muito preocupados com o nível de abstenção dos lisboetas.
- Esses senhores parecem Et's que ficam boquiabertos com a resposta dos seus munícipes. Em que país vivem estes senhores?
- A abstenção é uma faca de dois gumes, torna-se perigosa numa democracia que se quer mais participativa,mas o que se pode desde já extrapolar é que os cidadãos já não vão em cantigas de políticos que apenas se lembram deles durante as campanhas e os actos eleitorais.
- Há que retirar daqui já algumas lições...
Mas vamos esperar para ver a quem a abstenção dos lisboetas vai beneficiar ou prejudicar... aproxima-se uma noite de facas longas e afiadas, tentando todos os candidatos sacudir dos ombros qualquer quota parte de responsabilidade, que apenas a eles e às suas máquinas partidárias deve ser atribuída. Até mais logo...
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Marcadores: eleições autárquicas, Lisboa, politíqueiros
sábado, 14 de julho de 2007
Novo código do trabalho
1. INDUMENTÁRIA:
Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu salário.Se o virmos calçado com uns ténis Adidas de 100 € ou com uma bolsa Gucci de 150 € presumiremos que está muito bem de finanças e portanto, não precisa de aumento.
Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro para que possa comprar roupas melhores e portanto, não precisa de aumento.
E se ele se vestir no meio-termo, estará perfeito e portanto, não precisa de aumento.
2. AUSÊNCIA DEVIDO A DOENÇA
Não vamos mais aceitar uma declaração do médico como prova de doença.
Se o funcionário tem condições para ir até ao consultório médico também tem para vir trabalhar.
3. CIRURGIA
4. AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS:
5. FÉRIAS:
Todos os funcionários têm direito a gozar ainda mais 12 dias de férias nos seguintes dias de cada ano:
1 de Janeiro
Dia de Páscoa
25 de Abril
1 de Maio
10 de Junho
15 de Agosto
5 de Outubro
1 de Novembro
1 de Dezembro
8 de Dezembro
25 de Dezembro
6. AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO:
Esta não é uma justificação para perder um dia de trabalho. Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos. Todo o esforço deverá ser empenhado para que os não-funcionários cuidem dos detalhes. Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde. Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.
7. AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE:
Isto será aceite como desculpa. Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.
8. O USO DOS LAVABOS:
Os funcionários estão a passar tempo demais na casa de banho. No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética. Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre as 9:00 e 9:20, aqueles com a letra 'B' entre 9:20 e 9:40, etc. Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte. Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um
colega. Ambos os chefes dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito. Adicionalmente, agora há um limite estritamente máximo de 3minutos na sanita. Acabando esses 3 minutos, um alarme tocará, o rolo de papel higiénico será recolhido, a porta da sanita abrir-se-á e uma foto será tirada. Se for repetente, a foto será afixada no quadro de avisos e Intranet do Serviço com o título infractor Crónico.
9. A HORA DO ALMOÇO:
Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.
As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano. Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para comer uma salada e um moderador de apetite.
Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa. Estamos aqui para proporcionar uma experiência laboral positiva. Portanto, todas as dúvidas, comentários, preocupações, reclamações, frustrações, irritações, desagravos, insinuações, alegações, acusações, observações, consternações e quaisquer outras... “ões” deverão ser dirigidas para outro lugar.
Tenham uma boa semana.
PS (i.e. post escriptum, nada de confusões): Haverá ainda quem tenha dúvidas em relação ao que a esforçada classe empresarial pretende dos seus humildes funcionários?
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Marcadores: abusos, barbaridades, código do trabalho, piada
terça-feira, 10 de julho de 2007
Vigília em Braga
Fizeram-no em homenagem e solidariedade para com o professor de filosofia que doente, sem conseguir falar foi dado como apto para retomar as suas funções. Dar aulas.É nestes pequenos gestos solidários que os portugueses se devem unir, contra a insensibilidade, a prepotência e o mais completo desrespeito pela vida e pela dignidade humanas.
QUEM NÃO ME RESPEITA TAMBÉM NÃO TERÁ O MEU RESPEITO
Cumprimento os bracarenses pela iniciativa e envio à família do professor os meus sentidos pêsames, cobertos pela vergonha de tal indignidade e muitas outras poderem ainda ocorrer no meu país, que se diz livre, solidário e respeitador dos mais elementares direitos humanos.
Um abraço do tamanho do mundo
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Marcadores: direitos humanos, homenagem, solidariedade
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Baú de recordações
Deixa -me mais calma. Enfim! São dias. Encontrei umas folhas de que já não me lembrava de ter escrito, deveria ter uns 17/18 anos.
18 anos. A idade de muitas ilusões ainda. Quando tudo nos parece perfeito, exequível, preto no branco ou colorido e não cinzento. A minha cidade não foi uma das vencedoras das 7 maravilhas de Portugal mas para mim continua a ser o meu cantinho preferido, por isso a minha homenagem à mui nobre e sempre leal cidade de Évora, com estas simples palavras que encontrei no meu baú de recordações.
Terra minha amada que resistes
nesta sina, neste fado descontente
contra dias escuros, ainda tristes
contra o medo sei que lutas ferozmente.
Cidade branca e luminosa, de cal caiada
ruas estreitas mas tão cheias de memória
em cada passo que dou na rua, pela calçada
sinto o cheiro da coragem através da história.
Os ventos sopram suavemente vindos de Sul
o sol queima durante o verão qual braseiro
olho para o alto, avisto o céu límpido e azul
sinto por ti um amor eterno e verdadeiro.
Sei que és forte e que nada te domina
cidade de gente simples e acolhedora
cada sorriso aberto, em cada esquina
é para mim uma força retemperadora
Terra minha amada que persistes
em sonhar, amar, ser independente
contra os dias escuros sei que resistes
e eu durmo no teu regaço... finalmente.
Um abraço
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Marcadores: Évora, homenagem, recordações
Desastre
Queria acrescentar mais uns blogs aos meus preferidos e acabei por os apagar todos.
Sou uma desastrada. Peço mil desculpas a quem costuma visitar esta página ( quem??? ) mas agora ainda vai demorar uns tempos até estar tudo nos eixos outra vez, se é que alguma vez esteve.
Até já.
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Marcadores: desastres, inexperiência
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Mais palavras para quê?
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Marcadores: liberdade de expressão, solidariedade
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Já não sei de que terra sou!
Visitar velhos bairros degradados, semear beijinhos pelos mercados e arraiais, prometer este mundo e o outro em época de eleições para depois faltar à palavra dada, comigo NÃO meus senhores, eu saberia agir de maneira eficaz para acabar com a demagogia. Comigo era logo cartão vermelho e para a próxima talvez pensassem um pouco mais nas penalizações sofridas por fazer dos PORTUGUESES gato sapato. Mas os lisboetas é que sabem com que paus querem que lhes façam uma canoa.
Ai Lisboa...
Agora que o tempo já aqueceu (pelo menos, cá no meu Alentejo já aqueceu bem hoje), há por aí muita gente que me parece bastante fria, com sangue de barata, capaz de fazer ou dizer o que quer que seja, desde que fique assegurado o seu " lugarzinho ao sol ". Não sei se é por a maioria estar em período de férias ( ou quase ) parece também que grande parte dos portugueses está a ficar cada vez mais alheada dos "acontecimentos" que fervilham à sua volta. Talvez seja errado chamar "acontecimentos" à enxurrada de asneiras, episódios tristes , anedotas de mau gosto, frieza burocrática com que o país tem sido brindado nos últimos meses. Não sei como chamar aos tristes e perigosos tempos que estamos a atravessar, mas não estou a gostar nada do rumo que as coisas estão a levar.
Daí a sensação de me sentir perdida e já nem saber de que terra sou. Ai, ai... Portugal.
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