Hoje é um dia muito especial para mim. Faz hoje anos que te vi pela primeira vez. Olhei-te e ao fazê-lo tremeram-me as pernas. Emocionada pedi que te colocassem nos meus braços. Senti medo de te deixar cair, tão frágil que eras. Cresceste. Tanto. Tão depressa. Continuo a recordar-te como naquele mágico dia em que nos olhámos e eu fiquei presa ao teu olhar. Inundaste o meu coração de amor. A minha vida de luz. Não sei o que tu viste. Não sei o que sentiste. Talvez medo do mundo que doravante tinhas pela frente? Não devias ter medo porque cá fora, à tua espera estavam todos os que te amam. Os que te amam, incondicionalmente e para sempre. Escrevo estas linhas para te dizer isso mesmo. Que te amo. Que podes contar comigo para sempre e incondicionalmente. Obrigada por existires e partilhares comigo a tua vida. Sê feliz e eu serei feliz. Muitos parabéns !!!
Mil beijinhos salpicados de ternura.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
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terça-feira, 22 de julho de 2008
Oh Maddie !!! que justiça tão injusta ...
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domingo, 20 de julho de 2008
Gosto e Desgosto
Sempre que gosto
de alguém
gosto e desgosto
de mim
fico ao contrário
do mundo
dos apaixonados
ao contrário de tudo,
de todos ... até de mim .
***
Guardo no meu armário
dos sonhos
certos pesadelos
sem nexo
olho-me num espelho
convexo
remexo na gaveta
das recordações
abro um velho livro,
e arrepio-me ao tocar
no pó duma borboleta
morta pelo ciúme
de um amante tresloucado.
***
Ouço ao longe, vagamente
o queixume de algo
ou alguém
que mal diviso mas pressinto
distante a sirene de um barco
apita longamente um aviso
de uma vaga mais alterosa.
A Sul.
***
A maresia da madrugada
que ficou presa nos meus cabelos
secou ao vento agreste
que agitou o mar azul
soprando de forma poderosa
e num lamento sem fim
se acercou de mim
vindo de leste.
***
Palavras ternas e amargas
outrora ditas e escutadas
certas ou erradas
ecoam em mim
ora em poemas de doçura
ora em pensamentos de desvario
fazendo-me pensar
que o amor tanto pode ser poema
ou algema
tornando tão difícil o amar.
transformado em folhetim de ternura
ou em cruel sepultura
de desejos sufocados
por eternos enamorados.
***
Assim
sempre que gosto
de alguém
gosto e desgosto
de mim
ficando apenas só
comigo ... no fim!
Para o meu amigo R.C.
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quarta-feira, 16 de julho de 2008
Édith Piaf - o rouxinol de França
Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, nasceu em Paris em 1915 e morreu em Grasse em Outubro de 1963. Cantora francesa de música de salão e variedades, foi conhecida a nível internacional pelo seu grande talento no estilo francês da chanson. As suas canções expressavam de uma forma bastante óbvia a sua trágica história de vida. Entre os seus maiores sucessos estão "La vie en rose", "Hymne à l'amour", "Milord", e "Non, je ne regrette rien". Participou também em filmes e em peças de teatro.
Édith nasceu em Belleville, num bairro de imigrantes da capital francesa. A sua mãe Annetta Giovanna Maillard, cantava nas ruas e em cafés com o pseudónimo de Line Marsa. O seu pai Louis-Alphonse Gassion trabalhava no circo como contorcionista e tinha também um passado teatral. Ainda pequena, Édith foi deixada pela sua mãe, com a sua avó materna. Pouco tempo depois o seu pai, regressado da guerra, encontrou-a doente. Pediu à sua mãe que cuidasse de Édith para ele poder voltar para o Exército Francês (em 1916). A avó paterna de Édith na época trabalhava num bordel, o que fez com que Édith tivesse contacto com prostitutas e com os seus clientes, facto que ocasionou nela um profundo impacto, tanto ao nível da personalidade como da própria visão da vida.
***
Em 1935, ela conhece Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa. Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se tornou na sua marca registada como roupa de apresentação. Ele também fez uma enorme campanha para a noite de estréia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na presença de várias celebridades, como o actor Maurice Chevalier. A sua apresentação em cabarés possibilitou-lhe gravar os seus dois primeiros discos naquele mesmo ano, um deles escrito por Marguerite Monnot, que Piaf acabou conhecendo no cabaré de Leplée e que se tornou sua parceira além de grande e fiel amiga para toda a vida.

No ano seguinte, em 1936, Piaf assina contrato com a Polydor e lança o seu primeiro disco "Les Mômes de la Cloche", que se transforma num sucesso imediato. Mas em Abril desse mesmo ano, Leplée é assassinado na sua casa, Piaf é interrogada e acusada de cumplicidade no seu assassinato, acabando por ser absolvida mais tarde. Leplée foi morto por bandidos que tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf, o que gerou uma atenção negativa sobre ela por parte da imprensa, ameaçando, assim a sua carreira.Para limpar a sua imagem, ela recrutou Raymond Asso, com quem, mais tarde, também viria a envolver-se romanticamente. Foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Monnot canções que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas.
***
Em Março de 1937 Édith estreia-se como cantora de música de salão, e torna-se imediatamente uma grande vedeta da canção francesa, adorada pelo público e difundida pela rádio. Ainda no fim da década de 30, Piaf triunfa na Bobino, famoso music-hall parisiense, assim como no teatro em 1940 na peça de Jean Cocteau "Le Bel Indifférent", escrita especialmente para ela, em que contracenou com o seu então companheiro, o actor Paul Meurisse. Édith começa aí a conhecer pessoas famosas como o poeta Jacques Borgeat.
Em 1944 em Paris, ela descobre o jovem cantor Yves Montand que viria a ser seu parceiro e amante. Dentro de um ano ele torna-se num dos cantores mais famosos de França. Piaf acaba o relacionamento quando ele está perto de alcançar o mesmo sucesso dela. Ainda em 1944 o pai de Piaf morre, e, no ano seguinte, ela também perde a sua mãe.
Édith começa a escrever canções, sendo auxiliada por compositores na parte musical. Contudo, em 1945, Piaf escreveu, sem a ajuda de quem quer que seja, um de seus primeiros títulos: "La Vie en Rose", gravada em 1946 é a canção mais célebre dela e tornou-se num clássico.

No aspecto amoroso Édith Piaf teve vários romances. Os mais conhecidos foram com Marlon Brando, Yves Montand, Charles Aznavour, Théo Sarapo, Georges Moustaki e Marcel Cerdan.
Numa tournée em Nova Iorque, em 1948, conhece o pugilista francês Marcel Cerdan, com quem inicia um tórrido romance. Cerdan vivia em Marrocos e morreu num acidente de aviação em 1949 num voo de Paris para Nova Iorque, onde a iria reencontrar. Arrasada pelo sofrimento, Édith Piaf toma fortes doses de morfina. O seu grande sucesso "Hymne à l'amour" e "Mon Dieu", foram cantados por Édith em sua memória. Marcel Cerdan é tido como o grande amor da sua vida. Em 1951, o jovem cantor Charles Aznavour converte-se em seu secretário, assistente, chofer e confidente. Ela ajudou-o na sua carreira, levando-o em tournée pelos Estados Unidos e por França, tendo gravado algumas de suas músicas. Em 1952 casa-se com o célebre cantor francês Jacques Pills, do qual se divorcia em 1956.
Começa uma história de amor com Georges Moustaki ("Jo"), que Édith lança para a música. Ao seu lado sofreu um grave acidente automobilístico no ano de 1958 e piora o seu já deteriorado estado de saúde e a sua dependência da morfina. Édith grava um novo sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
Fonte: wikipédia / outros sites internet
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
Que venham mais bébés !!!
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sábado, 5 de julho de 2008
As crianças são o melhor do mundo
- As Telas
D. - 6 anos
2. A História
"A menina Antónia"
Era uma vez uma menina chamada Antónia. Antónia era princesa de Portugal, seus pais o José e a Maria eram os reis, Antónia era muito feliz. Brincava com as suas amigas Francisca e Mariana, as gémeas. Elas brincavam muito, eram as melhores amigas. Antónia saía do castelo todos os dias muito cedo para se encotrar com as suas amigas ao pé da fonte do jardim, era lá que elas se juntavam para brincarem.
Elas adoravam aquele jardim, porque para além de ser o jardim mais bonito que elas jamais conheceram e de ter o mais lindo cantar dos passarinhos e as mais bonitas flores do mundo foi lá que elas se conheceram. Foi numa bela tarde de primavera quando Antónia passeava com os seus pais, ela viu as gémeas perdidas e como o seu coração era muito bondoso sentiu obrigação de as ajudar. Foi ter com elas e ajudou-as a encontrar os pais, desde então ficaram as melhores amigas para sempre, elas eram inseparáveis.
Mas um dia quando Antónia chegou ao jardim as amigas ainda não tinham chegado, Antónia ficou admirada porque elas eram sempre as primeiras a chegar, mas Antónia achou que elas se deviam ter atrasado e esperou, esperou e nada, as gémeas nunca mais chegavam. Antónia ficou preocupada e foi a casa delas. Quando chegou à casa das suas amigas só havia caixotes por todo o lado, Antónia perguntou às amigas o que se passava e elas lavadas em lágrimas disseram-lhe que os seus pais tinham arranjado um trabalho melhor em França e que, infelizmente elas iriam mudar-se, para lá viver.
Antónia nem queria imaginar como seria se as amigas se fossem embora, por isso disse-lhes que iria pedir aos seus pais José e Maria, uma vez sendo reis para arranjar um trabalho ainda melhor aos pais das amigas, mas não ia valer a pena, eles estavam mesmo decididos e Antónia não podia fazer nada e ainda por cima eles iam já amanhã para França.
Antónia foi para casa muito triste, passou o dia trancada no quarto e nem queria comer. No dia seguinte Antónia levantou-se muito cedo para se ir despedir das amigas mas já era tarde demais, elas já tinham embarcado para França. Antónia ainda estava mais triste por nem sequer se ter despedido das amigas.
Os seus pais começavam a ficar preocupados com a filha e achavam que ela estava muito triste e sózinha, por isso resolveram dar-lhe uma maninha, quando Antónia soube , por um lado ficou feliz mas por outro achava que a sua irmã não iria conseguir substituir as amigas.
Passaram-se nove meses e a sua irmãzinha estava prestes a nascer, até que numa tarde de primavera no mesmo dia em que tinha conhecido as amigas a sua mana tinha nascido, Antónia foi chamada à sala de partos e quando pegou na sua irmã e a olhou nos olhos percebeu que uma irmã ou um irmão era a melhor coisa do MUNDO e também percebeu que não havia amigo ou amiga alguma que fosse capaz de substituir o amor de irmãos.
I. - 10 anos
xxx
Então que acham? Estamos ou não perante dois belos trabalhos? Parabéns aos meus dois amiguinhos. Realmente as crianças são o melhor do mundo. Há pois que contribuir para que o mundo em que vivemos seja também o melhor dos mundos para as crianças.
Um abraço