quarta-feira, 12 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Memória de um dia como o de hoje
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paginadora
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
Sócrates e a Liberdade
"EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974 , criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres?Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas. Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quase totalmente destruída.
POR ISSO SINTO INCÓMODO em vir discutir, em 2008, a questão da liberdade. Mas a verdade é que os últimos tempos têm revelado factos e tendências já mais do que simplesmente preocupantes. As causas desta evolução estão, umas, na vida internacional, outras na Europa, mas a maior parte residem no nosso país. Foram tomadas medidas e decisões que limitam injustificadamente a liberdade dos indivíduos. A expressão de opiniões e de crenças está hoje mais limitada do que há dez anos. A vigilância do Estado sobre os cidadãos é colossal e reforça-se. A acumulação, nas mãos do Estado, de informações sobre as pessoas e a vida privada cresce e organiza-se. O registo e o exame dos telefonemas, da correspondência e da navegação na Internet são legais e ilimitados. Por causa do fisco, do controlo pessoal e das despesas com a saúde, condiciona-se a vida de toda a população e tornam-se obrigatórios padrões de comportamento individual.
O CATÁLOGO É ENORME. De fora, chegam ameaças sem conta e que reduzem efectivamente as liberdades e os direitos dos indivíduos. A Al Qaeda, por exemplo, acaba de condicionar a vida de parte do continente africano, de uma organização europeia, de milhares de desportistas e de centenas de milhares de adeptos. Por causa das regulações do tráfego aéreo, as viagens de avião transformaram-se em rituais de humilhação e desconforto atentatórios da dignidade humana. Da União Europeia chegam, todos os dias, centenas de páginas de novas regulações e directivas que, sob a capa das melhores intenções do mundo, interferem com a vida privada e limitam as liberdades. Também da Europa nos veio esta extraordinária conspiração dos governos com o fim de evitar os referendos nacionais ao novo tratado da União.
MAS NEM É PRECISO IR LÁ FORA. A vida portuguesa oferece exemplos todos os dias. A nova lei de controlo do tráfego telefónico permite escutar e guardar os dados técnicos (origem e destino) de todos os telefonemas durante pelo menos um ano. Os novos modelos de bilhete de identidade e de carta de condução, com acumulação de dados pessoais e registos históricos, são meios intrusivos. A vídeovigilância, sem limites de situações, de espaços e de tempo, é um claro abuso. A repressão e as represálias exercidas sobre funcionários são já publicamente conhecidas e geralmente temidas A politização dos serviços de informação e a sua dependência directa da Presidência do Conselho de Ministros revela as intenções e os apetites do Primeiro-ministro. A interdição de partidos com menos de 5.000 militantes inscritos e a necessidade de os partidos enviarem ao Estado a lista nominal dos seus membros é um acto de prepotência. A pesada mão do governo agiu na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Comercial Português com intuitos evidentes de submeter essas empresas e de, através delas, condicionar os capitalistas, obrigando-os a gestos amistosos. A retirada dos nomes dos santos de centenas de escolas (e quem sabe se também, depois, de instituições, cidades e localidades) é um acto ridículo de fundamentalismo intolerante. As interferências do governo nos serviços de rádio e televisão, públicos ou privados, assim como na 'comunicação social' em geral, sucedem-se. A legislação sobre a segurança alimentar e a actuação da ASAE ultrapassaram todos os limites imagináveis da decência e do respeito pelas pessoas. A lei contra o tabaco está destituída de qualquer equilíbrio e reduz a liberdade.
NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas,sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo..."
António Barreto in Público
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domingo, 7 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
ESTE PAÍS NÃO É PARA PARVOS !!!
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
Cidade
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domingo, 19 de abril de 2009
Somos todos iguais?
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Uma anedota!!!
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sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ora digam lá quem escreveu...
De momento ando com pouco tempo, para dedicar a estas páginas, por isso deixo-vos hoje esta pequena frase, bastante conhecida aliás e pergunto:
Existem coisas que não mudam mesmo com o tempo. E é pena !!!
Bom fim-de-semana e um abraço.
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quinta-feira, 16 de abril de 2009
Para reflectir!
Vivemos num mundo perigoso e em crise. Num país também ele em crise.
Em crise permanente. Apenas económica? Não me parece. Também crise de valores.
Ou melhor, da falta deles!
Vivemos rodeados pela injustiça, pela mentira, pela desonestidade.
O desânimo instalou-se dentro de nós e não quer sair.
Há que expulsá-lo, arranjar forças e não baixar os braços.
Temos que lutar contra o desencanto, todos os dias, a todas as horas... sempre!
Um abraço,
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
O tempo que nos resta
O grito de Edvard Munch - 1893
Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm. Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber. O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante. E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias. E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa. Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí. Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início.
Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir... Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos. E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.
Paulo Geraldo
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sexta-feira, 27 de março de 2009
Respeite os animais
Isto é dedicado a ti PIPOCA.
Os teus donos são teus amigos. És uma sortuda, pois nem todos tem a sorte que tu tiveste. Por favor não rosnes ao Dédé. Fica bem...
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sábado, 21 de março de 2009
Porquê António?
Sento-me no banco alto e peço uma bebida.
Mais uma, a última da noite.
Dessa ou de todas
as que poderão vir a existir.
Bebo lentamente, escorre-me pela garganta o sabor
amargo do líquido gelado.
Estou só, como sempre estive, embora
acompanhado, estou só.
A vida foge-me pelos dedos mas já não importa...
Que se lixe! Peço outra bebida e mais outra ainda,
peço todas e bebo devagar, abandonado
ao pensamento que me consome, que me devora.
Sinto calor, abro a camisa, levanto-me para sair.
Olho à volta mas só distingo névoa, fumo, vapor
de alcool. Bebido em solidão embora junto a outros
companheiros de infortúnio. Saio porta fora
para a noite escura, as pernas levam-me para longe dali,
para fora de mim.
Vou embora devagarinho, nem me despeço.
Apenas vou.
Ou me deixo ir...
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sexta-feira, 13 de março de 2009
Questões de carácter
Máxima própria:
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sexta-feira, 6 de março de 2009
AOS AMIGOS PRÓXIMOS E DISTANTES
retirada da Internet
A saudade dói. Flores para os meus amigos próximos e ausentes.
Um abraço.
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quarta-feira, 4 de março de 2009
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
...
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
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segunda-feira, 2 de março de 2009
Mia Couto
Hoje deixo-vos com Mia Couto, mais um dos meus poetas do coração...
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domingo, 1 de março de 2009
Malhar !!!
Sente-se muito bem a malhar à esquerda e à direita.
A malhar em sujeitos e sujeitas que ousem criticar o seu ídolo, que ousem sequer esboçar uma ideia que seja divergente do rumo que o seu amo sonhou para o país.
Não ousem criticar, dizer mal, pôr em causa as opções tomadas pelo grupo de "iluminados" que nos governa, senão ele chega e malha a torto e a direito.
Malha, malha e malha sem parar...
E nós humilde povo?
Quando é que começamos a malhar em todos os sujeitos e sujeitas que nos andam a enganar, a roubar e ainda por cima gritam aos sete ventos que gostam de nos malhar?
Um bom malho serão as eleições que se avizinham, a melhor altura para mostrar que estamos fartos de sujeitos trauliteiros, arrogantes e autistas.
A melhor altura para mostrar que não somos um país de bandalhos, que resignados segue a corte à espera das migalhas que nos queiram lançar como engodo.
Fazê-los pagar caro a falta de decoro e de respeito que têm, por todos os que neles depositaram confiança, isso sim será uma boa MALHA ...
Um abraço
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
ANO NOVO VIDA VELHA?
Um Novo Ano começou e com ele a esperança de melhores dias...
Será? Não me parece.
A não ser que todos os portugueses se unam e gritem bem alto:
- ANO NOVO VIDA NOVA, POLÍTICA VELHA PARA A RUA JÁ!
Um abraço
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
A paz sem vencedor e sem vencidos

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
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18:28
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